sábado, 8 de outubro de 2011

Pare de rolar e Leia




Eles eram totalmente opostos, ele gostava de Coldplay, e ela de Nirvana. Ele lia livros de ficção, já ela amava Caio Fernando Abreu. Ele amava sair, já ela era um tanto caseira. Ele não havia beijado muitas meninas, já ela havia tido vários namorados. Ele tinha olhos castanhos, e ela olhos claros. Ele era alto, ela baixa. Ele gostava de abraços, já ela preferia os beijos. Ele beijava na testa, mas ela queria na boca. Ele gostava de andar de mãos dadas, mas ela preferia que as mãos dele estivessem em sua cintura. Ele gostava de coca-cola, mas ela preferia suco. Ele amava comida industrializada, já ela amava cosias naturais. Ele passava noites e noites no computador, já ele preferia gastas as noites dela jogando conversa fora com as amigas. Ele vivia comprando coisas fúteis, já ela preferia guardar o dinheiro que tinha. Ele era o fogo que era intenso e forte, e ela era a água que era calma e tinha o poder de deixá-lo fraco.
Eles, mesmo tão opostos, viviam em perfeita sintonia. Um respeitava as diferenças dos outros, e além de respeitá-las, eles aprendiam um com o outro através delas. Ele ensinava à ela que as loucuras da vida. Mostrava o lado - um tanto quanto - obscuro da vida. Mas esse tal lado obscuro, era o lado do que era proibido. Ele mostrava pra ela a graça de sair, de ler alguns livros diferentes do que ela estava acostumada. Ele mostrava pra ela, que um abraço pode dizer muito mais que um beijo. Ela mostrava pra ele um pouco da sua calmaria. Mostrava que a serenidade também deveria fazer parte dele. Ela mostrava pra ele, que mesmo calma ela sabia ser intensa.
Ela vivia tentando endireitar ele, que de tão torto parecia não ter mais conserto. Já ele, vivia tentando entortar ela, que de tão reta, parecia inflexível.
Ele continua ouvindo Coldplay, e ela ouvindo Nirvana. Ele continua com seus livros de ficção, e ela com os seus de Caio Fernando Abreu. Cada um continua exatamente como era, mas algumas coisas mudaram. Cada um foi deixando um pouco de suas diferenças de lado. E foram aderindo, pouco a pouco, às loucuras -que era aos olhos deles - do outro. E então, inacreditavelmente, eles foram se tornando um. Ele, começou a ouvir Nirvana, e ela começou a ouvir Coldplay. Ela começou a gostar de livros de ficção, e ele já gosta de ler Caio Fernando Abreu. Ela aprendeu que é bom sair de noite, mas ele aprendeu que também é bom passar um tempo em casa. Ela vivia na ponta dos pés para poder olhar diretamente nos olhos dele, e ele aprendeu a se abaixar para poder olhar nos olhos dela. Ele aprendeu que um beijo vale muito a pena em um momento caloroso, e ela aprendeu que um abraço pode ser muito mais confortável. Ela aprendeu o significado e a união que represente andar de mão dadas, mas ele aprendeu que andar com os braços em volta da cintura dela pode lhe dar muito mais segurança. Ele aprendeu a tomar sucos, já ela se rendeu ao vício da coca-cola. Ela já come coisas industrializadas, já ele não troca um sanduíche natural no café da manhã por nada deste mundo (a não ser um beijo dela). Ele aprendeu que jogar conversa fora, vale muito mais a pena do que ficar no computador, já ela criou contas em todas as redes sociais. Ela aprendeu a gastar o dinheiro, já ele aprendeu a guardar.
Ela aprendeu a ser fogo, e ele aprendeu a ser água. E além de tudo isso, aprenderam que a combinação das duas coisas, resulta em algo mais incrível ainda. O amor.
Martin Weiss (invisibilidade-eminente)


Eles eram totalmente opostos, ele gostava de Coldplay, e ela de Nirvana. Ele lia livros de ficção, já ela amava Caio Fernando Abreu. Ele amava sair, já ela era um tanto caseira. Ele não havia beijado muitas meninas, já ela havia tido vários namorados. Ele tinha olhos castanhos, e ela olhos claros. Ele era alto, ela baixa. Ele gostava de abraços, já ela preferia os beijos. Ele beijava na testa, mas ela queria na boca. Ele gostava de andar de mãos dadas, mas ela preferia que as mãos dele estivessem em sua cintura. Ele gostava de coca-cola, mas ela preferia suco. Ele amava comida industrializada, já ela amava cosias naturais. Ele passava noites e noites no computador, já ele preferia gastas as noites dela jogando conversa fora com as amigas. Ele vivia comprando coisas fúteis, já ela preferia guardar o dinheiro que tinha. Ele era o fogo que era intenso e forte, e ela era a água que era calma e tinha o poder de deixá-lo fraco.

Eles, mesmo tão opostos, viviam em perfeita sintonia. Um respeitava as diferenças dos outros, e além de respeitá-las, eles aprendiam um com o outro através delas. Ele ensinava à ela que as loucuras da vida. Mostrava o lado - um tanto quanto - obscuro da vida. Mas esse tal lado obscuro, era o lado do que era proibido. Ele mostrava pra ela a graça de sair, de ler alguns livros diferentes do que ela estava acostumada. Ele mostrava pra ela, que um abraço pode dizer muito mais que um beijo. Ela mostrava pra ele um pouco da sua calmaria. Mostrava que a serenidade também deveria fazer parte dele. Ela mostrava pra ele, que mesmo calma ela sabia ser intensa.

Ela vivia tentando endireitar ele, que de tão torto parecia não ter mais conserto. Já ele, vivia tentando entortar ela, que de tão reta, parecia inflexível.

Ele continua ouvindo Coldplay, e ela ouvindo Nirvana. Ele continua com seus livros de ficção, e ela com os seus de Caio Fernando Abreu. Cada um continua exatamente como era, mas algumas coisas mudaram. Cada um foi deixando um pouco de suas diferenças de lado. E foram aderindo, pouco a pouco, às loucuras -que era aos olhos deles - do outro. E então, inacreditavelmente, eles foram se tornando um. Ele, começou a ouvir Nirvana, e ela começou a ouvir Coldplay. Ela começou a gostar de livros de ficção, e ele já gosta de ler Caio Fernando Abreu. Ela aprendeu que é bom sair de noite, mas ele aprendeu que também é bom passar um tempo em casa. Ela vivia na ponta dos pés para poder olhar diretamente nos olhos dele, e ele aprendeu a se abaixar para poder olhar nos olhos dela. Ele aprendeu que um beijo vale muito a pena em um momento caloroso, e ela aprendeu que um abraço pode ser muito mais confortável. Ela aprendeu o significado e a união que represente andar de mão dadas, mas ele aprendeu que andar com os braços em volta da cintura dela pode lhe dar muito mais segurança. Ele aprendeu a tomar sucos, já ela se rendeu ao vício da coca-cola. Ela já come coisas industrializadas, já ele não troca um sanduíche natural no café da manhã por nada deste mundo (a não ser um beijo dela). Ele aprendeu que jogar conversa fora, vale muito mais a pena do que ficar no computador, já ela criou contas em todas as redes sociais. Ela aprendeu a gastar o dinheiro, já ele aprendeu a guardar.

Ela aprendeu a ser fogo, e ele aprendeu a ser água. E além de tudo isso, aprenderam que a combinação das duas coisas, resulta em algo mais incrível ainda. O amor.

Martin Weiss (invisibilidade-eminente)



( via :itslovestory)

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